As doações no Brasil envolvem três frentes de atuação: saúde pública, ação social e apoio à ciência. As iniciativas terão abrangência nacional, impactando diretamente 162 municípios de 17 Unidades da Federação. Somadas, as populações das cidades atendidas chegam a quase 60 milhões de pessoas. Também serão destinados recursos a organizações sociais sem fins lucrativos e entidades de pesquisa.
Saiba mais sobre cada uma das ações no site do projeto
“Essa doação está inteiramente dedicada ao enfrentamento da Covid-19. Estamos em meio a uma crise sem precedentes no mundo, e enfrentá-la requer o envolvimento de todos. Estamos fazendo todos os esforços e nos dedicando em várias frentes para atender às questões mais críticas nessa pandemia, por meio de investimentos em saúde, ajuda aos mais vulneráveis e apoio à ciência e tecnologia”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO da JBS. “Estou muito confiante de que esse projeto fará muita diferença na vida de milhões de pessoas nesse momento tão desafiador para nossa sociedade”, declara o executivo.
Ao todo, vivem nas UFs beneficiadas pela doação da JBS 170 milhões de brasileiros. “Temos uma história de compromisso com o Brasil há mais de 65 anos. Seguimos inteiramente dedicados ao país e aos brasileiros no enfrentamento dessa pandemia e trataremos o assunto com a urgência e a velocidade que o momento pede. Para isso, foi estruturada uma ação de grande capilaridade e relevância, apoiada pelos mais renomados especialistas no país em suas diferentes áreas de atuação e que nos ajudarão em cada etapa dessa ação”, destaca Wesley Batista Filho, presidente da JBS na América do Sul e presidente da Seara.
Os R$ 400 milhões doados pela JBS para o enfrentamento da Covid-19 no Brasil, serão distribuídos da seguinte forma:
– R$ 330 milhões serão destinados à construção de hospitais, ampliação de leitos, compra de testes, medicamentos, equipamentos médicos e insumos de higiene, além de doação de alimentos que vão impactar 17 Unidades da Federação e 162 municipios;
– R$ 50 milhões estarão à disposição de entidades de pesquisa e tecnologia no país com foco em estudos na área de saúde;
– R$ 20 milhões para 50 organizações sociais sem fins lucrativos que atendem comunidades vulneráveis no país.
Todas as iniciativas serão coordenadas por Joanita Maestri Karoleski, ex-CEO da Seara, e auditadas pela Grant Thornton, consultoria global com mais de 100 anos no mercado – a empresa de auditoria abriu mão de seus honorários para contribuir com o programa social.
“A doação será usada exclusivamente para o enfrentamento da Covid-19 e para contribuir com a saúde dos brasileiros hoje e também no futuro, já que usaremos a maior parte desses recursos para questões estruturantes como a construção e reforma de hospitais e compra de equipamentos médicos”, esclarece Joanita Karoleski. “O Brasil tem situações e necessidades muito específicas em suas diferentes regiões e faremos a destinação dos recursos de acordo com as demandas dos estados e municípios sempre com foco em saúde, assistência social e ciência”, reforça a coordenadora.
Para validação dos projetos e recursos a serem entregues nas diversas esferas do projeto, foram criados comitês especiais que contam com a participação de membros independentes, a saber:
Comitê Consultivo, terá foco na compra e distribuição das doações.
– Fernando Andreatta Torelly, CEO do Hcor, presidirá o Comitê Consultivo. Torelly é graduado em economia pela PUC-RS e tem mestrado em administração de empresas pela PUC-RJ. Possui grande experiência na área da saúde, com forte atuação, por mais de 30 anos, em hospitais públicos e privados. Já atuou como superintendente do Hospital Moinhos de Vento, no Rio Grande do Sul, e também foi diretor-executivo do Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições de saúde mais prestigiadas no País.
– Henrique Sutton de Sousa Neves, diretor geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, é formado em Direito pela PUC-RJ e no Advanced Management Program – AMP da Harvard Business School. Iniciou as suas atividades profissionais na Shell, onde trabalhou por 22 anos, no Brasil e no Exterior, tendo exercido Vice Presidências Corporativas e de Negócios. Em 1998, assumiu a Presidência da Brasil Telecom, tendo conduzido a transição das diversas empresas da concessão de telefonia fixa após a privatização e a expansão da rede para atender às metas de universalização e melhoria da qualidade dos serviços. Em 2002, funda a empresa Compass Consultoria, voltada para a melhoria de produtividade e redução de custos. Em 2005, assume a Presidência da Varig S/A, onde participou de sua recuperação judicial. Em 2006, assume a Diretoria Geral do Einstein.
– Maurício Barbosa, fundador e presidente do Conselho da Bionexo, empresa multinacional brasileira focada em tecnologia digital para a saúde. É formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos e tem formação executiva na Sloan School of Management (escola de negócios do Massachusetts Institute of Technology, MIT). Barbosa é referência em soluções de e-health e inovação.
– Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre, um dos principais hospitais do Brasil e afiliado a Johns Hopkins Medicine. Economista formado pela UERJ, com mestrado em Filosofia pela PUC-RS, e formação executiva no MIT e na Harvard Business School, com ênfase em Estratégia e Inovação. Já foi Diretor de Finanças Latam da Starwood Hotels, que se fundiu â Marriott International; CFO na Brasco Logística Offshore, e iniciou sua carreira na Arthur Andersen.
– Roberto Kalil Filho, Presidente do Conselho Diretor do InCor do HCFMUSP, Diretor da divisão de Cardiologia Clínica do InCor e Diretor-Geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês. Dr Roberto Kalil é médico cardiologista com graduação pela Universidade de Santo Amaro, residência de Clínica Medica no HCFMUSP, residência de cardiologia no InCor-HCFMUSP, doutorado pela Universidade de São Paulo, pós-doutorado pela Johns Hopkins University e livre-docência pela Universidade de São Paulo. É Professor Titular do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desde 2011. Fellow do American College of Cardiology, com mais de 150 publicações internacionais, foi o responsável por trazer para o Brasil a técnica de ressonância magnética cardíaca e lidera pesquisas nacionais e internacionais em cardio-oncologia, doença coronária e imagem em cardiologia.
Comitê Social, selecionará projetos sociais de 50 organizações sociais sem fins lucrativos
– Carla Duprat, diretora executiva do Instituto InterCement. É formada em ciências políticas e estudos internacionais pela Universidade de Warwick, Inglaterra, e tem MBA em Recursos Humanos pela Universidade de São Paulo. Começou sua carreira na Fundação W.K.Kellogg, pioneira na promoção da filantropia e do voluntariado na América Latina. Foi Diretora-Executiva do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social entre 1999-2005. Atuou como Diretora de Investimento Social da Participações Morro Vermelho e Diretora corporativa de Sustentabilidade na Camargo Corrêa S.A. entre 2006-2015. É membro do Conselho Consultivo da Fundación Loma Negra, Instituto de Cidadania Empresarial, Instituto Childhood Brasil e Diretora-Presidente do Projeto Casulo.
– Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior, conselheira da Artesol e do Instituto Protea. É formada em administração de empresas e trabalha há 20 anos no terceiro setor. Foi a mais jovem presidente da Liga Solidária, uma das mais renomadas instituições sem fins lucrativos do Brasil. Durante sua gestão, estruturou os projetos da Liga para que passassem a captar recursos, inclusive de fora do país, com prestação de contas abertas. Hoje integra o Conseho da instituição.
– Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), a maior organização não governamental focada nas favelas do Brasil e presente em mais de 15 países. Produtor de eventos e ativista social, é CEO da Favela Holding, um conglomerado de 22 empresas focado no mercado das periferias, que surgiu a partir da Cufa. Todas as empresas são presididas e administradas por moradores de favelas e periferias. Os negócios têm por objetivo formar, capacitar e gerar renda nas comunidades. Nasceu na Baixada Fluminense, onde viveu até os sete anos. Aos 16, já havia morado em três favelas, em abrigos públicos e na rua. Foi criado na favela do Sapo, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Autodidata, é autor três best sellers, e coautor dos livros Falcão – Mulheres do Tráfico (2007), Falcão – Meninos do Tráfico e Cabeça de Porco. Seu quarto livro é O Manual dos Basqueteiros.
Comitê de Ciência e Tecnologia, vai definir e fiscalizar as doações para institutos de ciência e pesquisa
– José Medina Pestana, professor titular da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP e diretor do Hospital do Rim, é médico pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP com Residência em Nefrologia no Hospital São Paulo e Doutorado em Medicina pela disciplina de Nefrologia em Transplante Renal. Em 1990, assumiu a liderança do programa de Transplante de Órgãos da UNIFESP, e, desde então, participa de todo o processo de consolidação legal e logística dos programas de transplantes de órgãos no Brasil. Presidiu por duas vezes a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e a Sociedade Latino-Americana de Transplantes. Além disso, Pestana preside o Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP desde 1996, sendo membro da Comissão de Ética da Sociedade Internacional de Transplantes.
– Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), possui graduação em Educação Física, mestrado e doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas. Ele realizou estágio pós-doutoral no Instituto de Saúde da Criança da Universidade de Londres e atua como docente associado da Universidade Federal de Pelotas no curso de graduação em Educação Física e nos programas de pós-graduação em Educação Física e Epidemiologia da UFPel. É um dos sócios fundadores e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde. Atualmente, também coordena o primeiro estudo feito no Brasil sobre a prevalência da Covid-19 na população do Rio Grande do Sul, que está sendo ampliado para todas as regiões do Brasil.
– Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, possui graduação em medicina, residência médica e especialização em cirurgia geral e cirurgia do aparelho digestivo no HCFMUSP. É coordenador do curso de Pós-graduação em Coloproctologia da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica. É também membro do Conselho de Administração do Instituto Coalização Saúde; do Conselho Consultivo da Fundação Faculdade de Medicina – FMUSP; do Conselho Consultivo da Janssen Brasil e do Conselho Superior de Gestão em Saúde – gestão do Secretário Estadual de Saude Dr. José Henrique Germann (SP). É desde 2016 vice-presidente do Conselho da FISESP – Federação Israelita do Estado de São Paulo.
A JBS representa a principal atividade econômica em 56% dos municípios em que tem fábrica. Suas operações formam uma rede de 127 mil colaboradores diretos, 35 mil fornecedores de gado, 10 mil produtores no segmento de aves e suínos e 400 mil parceiros comerciais. “Essa ação que anunciamos hoje vem se somar ao nosso compromisso diário em levar uma vida melhor e o alimento a milhões de famílias no mundo”, ressalta Wesley Filho.
Ciente de sua responsabilidade, desde o início da pandemia no país, a JBS dedicou todos os esforços para garantir a segurança e a proteção dos seus mais de 130 mil colaboradores com uma série de medidas de segurança e que garantem a produção de alimentos nas suas mais de 100 fábricas. Saiba mais sobre as medidas de proteção no site da JBS.