A Eldorado Brasil Papel e Celulose, empresa do Grupo J&F, registrou em 2018 um crescimento de 14,4% em seu lucro líquido, que atingiu R$ 816 milhões – o maior já obtido em toda a história da companhia. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,114 bilhões, um aumento de 40% sobre 2017 e também um resultado recorde – com margem de 67,4%.
A produção atingiu o volume de 1,715 milhão de toneladas (0,4% acima do ano anterior), o maior já registrado pela empresa – e superando ainda a capacidade nominal da planta de Três Lagoas (MS), de 1,5 milhão de toneladas.
O desempenho da gestão e o compromisso com boas práticas e crescimento sustentável ficam traduzidos nos resultados apresentados – que levaram as agências de classificação Moody’s e Fitch a darem notas positivas à empresa: a primeira conferiu seu primeiro rating à empresa, “Ba3”, e a segunda elevou a nota para “BB-”, com perspectiva positiva.
A receita líquida foi de R$ 4,6 bilhões, mais um resultado recorde – e 38,1% superior ao obtido em 2017. Além disso, A Eldorado registrou uma forte redução da dívida líquida com relação a 2017, de R$ 955 milhões. O resultado evidencia forte geração de caixa e o compromisso da gestão da empresa com a desalavancagem.
A Companhia continua focada na melhora do perfil da dívida e de sua alavancagem financeira.
“Operacionalmente, a Eldorado vive o melhor momento de sua história. A base florestal está em alta produtividade, o ativo industrial com mais 94% de eficiência industrial, sendo provavelmente a maior da indústria, e o sistema logístico extremamente flexível e competitivo”, afirma Rodrigo Libaber, diretor Comercial, Logística e Relações com Investidores da companhia.
“A Eldorado é uma realidade Somos uma empresa baseada em pessoas e por isso, continuaremos a entregar resultados sólidos e consistentes ao longo dos ciclos”, conclui Libaber. Sobre o mercado de celulose, a companhia vê demanda ainda aquecida, suportando os patamares de preços da indústria, permitindo que a companhia apresente geração consistente de caixa nos próximos anos.