A Eldorado Brasil, empresa do Grupo J&F, encerrou 2017 com o melhor resultado operacional e financeiro de sua história. O lucro líquido do período chegou a R$ 713 milhões, resultado 2,5 vezes maior do que em 2016. E o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 2,221 bilhões, com margem de 66% – a maior do setor de papel e celulose.
A empresa conseguiu uma forte redução de 32% da relação entre a dívida líquida e o EBITDA, que desceu de 4,96x em 2016 para 3,36x no final do ano. Os resultados demonstram a qualidade dos ativos e o desempenho da equipe gestora, fortemente comprometida com o exercício da governança corporativa focada na consolidação do empreendimento e seu crescimento sustentável.
Um exemplo da capacidade de gestão é o volume de produção, que chegou a 1,708 milhão em 2017 – novo recorde e 4% acima de 2016 – e muito superior à capacidade nominal instalada na planta que fica em Três Lagoas (MS), que é de 1,5 milhão. As vendas acompanharam o ritmo de crescimento e tiveram recorde com a comercialização de 1,721 milhão de toneladas, 3% a mais que no ano anterior. Já a receita líquida foi de R$ 3,3 bilhões, um resultado 13% superior ao registrado em 2016.
As vendas continuaram com foco na exportação, tendo a Ásia como destino principal de sua celulose com 43% do volume de vendas. A Europa, América Latina (incluindo o Brasil) e América do Norte, representam respectivamente 31%, 16% e 10% das vendas.
As iniciativas da companhia na área florestal estiveram focadas no aumento da eficiência e na redução de custos, com destaque para o aumento substancial de utilização de madeira proveniente de plantios próprios de alta produtividade e redução de 56 km na distância média de transporte de madeira entre as florestas e a fábrica, resultando em expressivo ganho de eficiência na operação.
Sobre o mercado de celulose, a companhia acredita que a demanda permanecerá aquecida, suportando os patamares de preços estabelecidos pela indústria e consequentemente permitindo que a companhia apresente uma geração robusta de caixa nos próximos anos.